Proibicionismo: da repressão à marginalização

Convidados do IV Seminário Drogas e Direitos Humanos sintetizam o tema que conduziu as reflexões do evento

A proibição distorce a compreensão do fenômeno drogas, resumindo-o a uma questão unicamente de segurança pública e repressão, o que leva ao aumento do estado policial, desconsiderando os determinantes sociais e as necessidades de saúde como partícipes majoritários da questão. Andrea Gallassi

O paradigma proibicionista produz as formas mais radicais, e equivocadas, de política de drogas. O seminário "Proibicionismo: da repressão à marginalização" será um espaço no qual poderemos debater não só as consequências nefastas desse paradigma, mas também políticas alternativas que envolvam regulação, prevenção e cuidado.  Maurício Fiore

Reconhecer a falência da guerra às drogas e construir as bases para uma política de drogas do século XXI, fora do direito penal, que permita efetivamente a proteção da saúde, o respeito aos direitos humanos e a aplicação das estratégias de direitos humanos é uma urgente necessidade, no Brasil e no mundo. Cristiano Maronna

Hipocrisia: a guerra às drogas mata gente preta todo dia. Eduardo Ribeiro

Para que e para quem serve a repressão ao consumo de determinadas drogas? A narrativa que busca justificar a proibição pelo cuidado à saúde dos usuários não procede na prática, seja no Brasil, nos EUA ou nas Filipinas. O único resultado efetivo da guerra às drogas é o controle de determinadas populações da nossa sociedade pelo Estado. Gabriel Elias

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